BOVINOCULTURA DE LEITE



 O rebanho leiteiro apresenta, em geral, condições adequadas, favorecidas pelas temperaturas amenas, que melhoraram o conforto térmico, o pastejo e a recuperação corporal. O estado sanitário está apropriado, com menor incidência de problemas, como mastite e lesões de casco. Porém, a infestação por carrapatos ainda preocupa nas propriedades que não adotaram estratégias preventivas.


Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, em áreas afetadas pela estiagem e pelo estresse térmico, as perdas começaram a ser contidas, embora os custos de produção tenham aumentado em função da necessidade de suplementação com ração, feno e silagem. 

Na de Caxias do Sul, a estiagem antecipou o vazio forrageiro, exigindo maior uso de silagem de milho para manter a nutrição dos rebanhos leiteiros. Apesar da diminuição na produtividade, a condição corporal e a qualidade do leite continuam dentro dos padrões. 
Na de Erechim, o rebanho leiteiro apresenta condições gerais adequadas. Houve melhora no conforto térmico, recuperação nutricional dos animais, estado sanitário estável e avanços no manejo, apesar de algumas infestações por carrapatos e limitações na oferta de água. 

Na de Frederico Westphalen, os produtores estão recorrendo mais à silagem para manter os animais, o que pode elevar os custos de produção. 

Na de Ijuí, a forragem conservada já compõe mais da metade da dieta em matéria seca fornecida aos animais. 

Na de Passo Fundo, a produção de leite ainda está dentro da normalidade, e os rebanhos se encontram em estado nutricional satisfatório em virtude do uso de alimentos conservados e concentrados. Porém, os custos com alimentação estão mais altos. 

Na de Pelotas, o rebanho tem sido beneficiado pela retomada do crescimento das pastagens, reflexo das chuvas recentes. Os produtores intensificam o plantio de forrageiras de inverno para garantir alimentação e diminuir o vazio forrageiro. 

Na de Porto Alegre, algumas áreas de pastagens de verão implantadas tardiamente ainda oferecem pastejo, mas a maioria está no final do ciclo. 

Na de Santa Maria, o período é marcado pelo fim das pastagens anuais e pelo início da semeadura das espécies de inverno, o que reduz a disponibilidade de forragem em muitas propriedades. 

Na de Santa Rosa, a produção de leite sofreu leve queda em decorrência da menor qualidade das forragens em final de ciclo. Os produtores mantêm áreas em descanso, intensificando o uso de feno e ração. 

Na de Soledade, a comercialização do leite segue estável, e os produtores têm avaliado a relação custo-benefício, especialmente no que se refere à alimentação do rebanho. (As informações são da Emater/RS editadas pelo Sindilat RS)

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