Seminário de Irrigação em São Borja encerra ciclo de eventos da semana

 


Evento é o décimo realizado este ano no Estado para divulgar Programa de Irrigação 


Cerca de 130 pessoas estiverem presentes na décima edição do Seminário de Irrigação realizado nesta quinta-feira (5/12), em São Borja, na Fronteira Oeste. O evento busca apresentar o Programa de Irrigação do Estado que prevê uma espécie de premiação aos produtores que instalarem sistema de irrigação em suas propriedades.



Os seminários são organizados pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e Emater/RS-Ascar.


O governo está destinando 20% do valor do projeto de irrigação, limitado a R$ 100 mil por produtor. O programas abrange todos os tipos de público e não está vinculado a um tipo de financiamento ou instituição bancária, ficando o produtor livre para buscar a melhor proposta ou até mesmo a instalação com recursos próprios.


O secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Clair Kuhn, destacou que hoje o Rio Grande do Sul tem apenas 4% da área de sequeiro irrigado e que a meta é ampliar em mais 100 mil hectares irrigados até 2027. “Hoje somos um Estado que importa milho, temos prejuízo e evasão de impostos. Mas se a gente produzir mais, é garantia de mais renda, de mais produção e de alimentos. A irrigação é, sem dúvida, o melhor seguro do produtor”, destaca 


O diretor técnico da Emater, Claudinei Baldissera, destacou que o seminário busca mostrar o que se formado nos quatro cantos do Estado, que é a conjugação de esforços entre os entes públicos e privados. “O Estado está comprometido com a redução das emissões do gás de carbono, e isso tudo está ligado a utilização de sistemas de irrigados. A Emater tem se capacitado e se comprometido para que os técnicos estejam cada vez mais preparados. Nosso desejo é que os produtores possam olhar a irrigação não como um custo, mas como um investimento que promove a produtividade e o lucro do nosso produtor”, avalia Baldissera.


Durante o seminário, o chefe do Departamento Agrossilvipastorial da Fepam, Cristiano Horbach Prass, representando também a Sema, apresentou as mudanças na legislação ambiental que facilitam a instalação de sistema de irrigação. O meteorologistas da Seapi e coordenador do Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro), Flavio Varone, apresentou as funcionalidades do sistema que estão à disposição dos produtores, além do prognóstico climático para os próximos meses.


Produtores rurais da região da Fronteira Oeste também apresentaram cases de sucesso de irrigação, com detalhamento dos sistemas de pivô central, aspersão, carretel autopropelido e gotejamento que instalaram em suas propriedades e aumentaram a produtividade.


Texto e foto: Cassiane Osório/Ascom Seapi



Postar um comentário

0 Comentários