BOVINOCULTURA DE LEITE

Foto:Pixabay

 

A boa oferta de volumoso nas pastagens anuais de inverno aumentou a produção de leite nos últimos dois meses. A ocorrência de precipitações levou os produtores a limitar o tempo do rebanho nas pastagens e a aumentar a oferta de silagem. As chuvas causaram barro, dificultando a higiene de ordenha e gerando preocupações com doenças e com a qualidade do leite.


Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, em Hulha Negra, apesar de as chuvas das últimas duas semanas terem causado problemas com barro, a volta da umidade beneficiou as pastagens.

Na de Caxias do Sul, a ausência de chuvas favoreceu o pastejo e o manejo, porém o seu retorno provocou formação de barro nas áreas de espera dos bovinos.

Já na de Erechim, o tempo seco e frio facilitou o manejo, especialmente em sistemas extensivos, e ajudou a reduzir os casos de mastite.

Da mesma forma, na de Frederico Westphalen, os dias ensolarados favoreceram o desenvolvimento das culturas, o pastejo e o bem-estar dos animais e das pessoas. A produção de leite permanece estável, impulsionada pelo uso de ração e silagem.

Na de Ijuí, a produção total de leite permanece estável, embora o custo de produção tenha aumentado ligeiramente devido ao aumento dos preços dos componentes da ração. Apesar da alta umidade e dos dias mais frios, os rebanhos leiteiros estão se comportando normalmente, sem sintomas de estresse.

Na de Passo Fundo, os rebanhos em lactação apresentam bom estado nutricional, e o manejo sanitário está normal. Os produtores estão ajustando a alimentação para diferentes categorias de animais. O volume de leite está aumentando, refletindo a ampliação da oferta de alimentos volumosos. 

Na de Porto Alegre, os rebanhos apresentam redução na condição corporal em razão do tempo desfavorável, que impede o desenvolvimento adequado das pastagens cultivadas, mesmo com adubação em cobertura. Na de Pelotas, as chuvas variáveis supriram a necessidade hídrica das pastagens, mas, em algumas áreas, houve encharcamento do solo.

Na de Santa Maria, o rebanho, que enfrentava um déficit nutricional em função do longo período de vazio forrageiro no outono, está começando a se recuperar com o aumento da oferta de forragem.

Na de Santa Rosa, segue a oferta de alimentos ricos em fibras para evitar diarreias no rebanho. Os produtores também continuam reduzindo a quantidade de silagem e feno para diminuir os custos.

Na de Soledade, ainda há escassez de volumoso, aumentando a necessidade do uso de alimentos conservados. (Emater/RS adaptado pelo SINDILAT)
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