PLANO RIO GRANDE Gabriel Souza confere obras em Centro Humanitário de Acolhimento em Canoas

 

O vice-governador vistoriou o local que receberá um dos cinco centros, que abrigará em torno de 700 pessoas - Foto: Joel Vargas/Ascom GVG

As obras nos Centros Humanitários de Acolhimento (CHAs), projetados pelo governo do Estado, seguem em ritmo acelerado em Canoas. Nesta quinta-feira (20/6), o vice-governador e coordenador do projeto, Gabriel Souza, fez uma vistoria no local que receberá um dos cinco centros (dois em Canoas e três em Porto Alegre) e abrigará em torno de 700 pessoas que foram atingidas pelas enchentes e perderam suas casas. 

Acompanhado pelo secretário-chefe do Escritório de Resiliência Climática do município, José Fortunati, e pela equipe técnica, eles percorreram as áreas externas e internas, onde as obras de esgotamento, drenagem e montagem de estruturas estão em andamento. “Em tempos normais, uma obra dessa complexidade levaria meses para ser colocada de pé, mas devido à emergência e por meio de uma coordenação afinada entre todos os atores envolvidos, estamos fazendo isso em pouco mais de 40 dias”, afirmou.

CHA em Canoas
O Centro Humanitário de Acolhimento propiciará individualidade, com uma família em cada uma das unidades habitacionais - Foto: Joel Vargas/Ascom GVG

Ele citou a parceria com a prefeitura de Canoas e com as agências da Organização das Nações Unidas (ONU) para Refugiados (Acnur) e para as Migrações (OIM). Gabriel também destacou o financiamento do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, além das concessionárias e empresas doadoras de equipamentos e serviços fundamentais para o rápido andamento das obras. “Uma grande solidariedade está tomando conta de muitas entidades, instituições e órgãos públicos, contribuindo para fornecer dignidade para essas famílias tão atingidas pelas enchentes”, finalizou.

A previsão é que as obras no local sigam até o final de junho e que, a partir da primeira semana de julho, seja possível iniciar um cronograma para acolhimento das primeiras famílias no local.

“Optamos e abraçamos o Centro Humanitário de Acolhimento porque, além de ser um espaço mais qualificado, ainda tem toda a experiência comprovada e atestada pela Acnur. Estamos falando de uma abrigagem que propicia a chamada individualidade, com uma família em cada uma das unidades habitacionais. É melhor do que estar hoje em uma escola, ginásio de esportes ou sindicato, que cumpriram um papel importante por um período”, complementou Fortunati.

Texto: Juliane Pimentel/Ascom GVG
Edição: Camila Cargnelutti/Secom

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