Inicialmente, os dados provocaram uma queda mais intensa do dólar em relação a outras moedas fortes e uma tentativa de queda também em relação ao real. No entanto, as cotações se aproximaram da estabilidade e voltaram a subir no Brasil perto das 10h, devido à disputa pela formação da Ptax no fim do mês.
Qual a cotação do dólar hoje?
Às 13h10, o dólar à vista operava em alta de 0,59%, cotado a R$ 5,239 na compra e R$ 5,240 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento registrava alta de 0,47%, alcançando 5.228 pontos.
O Banco Central realizará neste pregão um leilão de até 12 mil contratos de swap cambial tradicional para rolagem do vencimento de 1° de agosto de 2024.
Dólar comercial
- Compra: R$ 5,239
- Venda: R$ 5,240
Dólar turismo
- Compra: R$ 5,232
- Venda: R$ 5,412
O que acontece com o dólar hoje?
O núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) nos Estados Unidos subiu 0,2% em abril em relação a março. Com isso, o núcleo em 12 meses ficou em 2,8%, levemente abaixo da expectativa mensal de 0,3% mas em linha com a previsão anual de 2,8%.
O núcleo do PCE é a medida de inflação preferida do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e exclui variações nos preços de alimentos e energia, que são mais voláteis. O índice cheio, que inclui essas categorias, subiu 0,3% na comparação mensal e 2,7% na anual, alinhado com as projeções de 0,3% mês a mês e 2,7% ano a ano.
De acordo com Andressa Durão, economista da ASA Investments, apesar da desaceleração do PCE em relação aos números do primeiro trimestre, o índice ainda está em um nível considerado alto, insuficiente para que o Fed se sinta confortável para iniciar um ciclo de corte de juros. “O Fed quer ver números ao redor de 0,20% nas próximas divulgações para garantir confiança na desaceleração da inflação”, comenta. “No nosso cenário, a inflação continuará em taxas elevadas.”
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