Reforma discutida no Congresso não é democrática, comenta Alex

Reforma discutida no Congresso não é democrática, comenta Alex
Vereador participou da Audiência Pública sobre a Reforma Política, ocorrida na noite desta segunda-feira (18), na Câmara de Vereadores

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(( Foto: Assessoria Comunicação/Câmara de Vereadores ))

FOTO: REFORMA POLÍTICA
Audiência Pública discutiu posições diferentes a respeito da Reforma Política
Representando o PCdoB na Câmara de Vereadores e um dos legisladores que compõem a Frente Parlamentar da Reforma Política, o vereador Alex Necker defendeu, durante a Audiência Pública promovida na noite desta segunda-feira (18), que a “Reforma Política que está sendo discutida na Câmara dos Deputados e que deve ir à votação ainda este ano não é democrática e não atende aos anseios de grande parte da população”.
Conforme Alex, as medidas apontadas na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 352/2013 diferem muito das críticas que levaram milhares de brasileiros às ruas, em junho de 2013, e que motivaram a retomada das discussões sobre o assunto. “O que nós precisamos é dar voz a sociedade e fazer estas posições ecoarem na Câmara dos Deputados. As propostas que os deputados estão analisando são contrárias ao que a sociedade deseja”, reiterou, exemplificando o tema com a proposta do financiamento de campanha. “Uma das principais demandas da sociedade é o fim da corrupção. E uma das maneiras de se terminar com a corrupção é decretar o fim do financiamento privado e empresarial de campanha, o que não está sendo discutido pelos parlamentares”.
Ao lado do deputado Estadual, Juliano Roso (PCdoB), que acompanhou a Audiência Pública, o vereador defendeu o financiamento público de campanha. Ele e Juliano afirmaram que esta é a medida prioritária para combater a corrupção. “Acredito que a Reforma Política deveria contemplar pelo menos quatro eixos principais: o fim da reeleição para o Executivo, o fim do financiamento privado e empresarial das campanhas, reduzir o tempo de duração das campanhas e não permitir a imposição do chamado ‘distritão’ para a eleição dos deputados federais, pois isso fortaleceria três grandes partidos: PT, PSDB e PMDB”, argumentou Juliano.
O vereador aproveitou ainda para destacar que considera, além do financiamento público de campanha, outros dois pontos fundamentais na Reforma Política: a ampliação efetiva das mulheres nos espaços de poder eletivo e o fortalecimento das identidades e ideologias político-partidárias, com programas de partidos que possam ser discutidos. “O enfraquecimento dos partidos não é positivo para a democracia”, defendeu Alex.

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