Municipários mantêm decisão de deflagrar greve nesta quarta
Apesar dos avanços nas negociações, categoria quer substituição do PL Efeito Cascata
Paralisação dos servidores de Porto Alegre está previsto para amanhã | Foto: Bibiana Borba / Rádio Guaíba / Especial / CP
Apesar de a Prefeitura de Porto Alegre ter apresentado avanços para a negociação, os municipários decidiram nesta terça-feira manter a decisão de deflagrar greve a partir da meia-noite desta quarta-feira.
Em reunião nessa manhã, o vice-prefeito Sebastião Melo fixou três parcelas para a reposição da inflação: a primeira ainda neste mês e as seguintes em dezembro e março. O vale-refeição sofreria reajuste integral, dos 8,17%, de imediato. Melo também sinalizou com a possível retirada do projeto de lei (PL) do Executivo para corrigir o Efeito Cascata, embora se mostre resistente em aceitar substituí-lo. Servidores querem PL elaborado por eles. “Se a retirada for fundamental para encerrar a greve na sexta-feira, admitimos essa possibilidade”, disse o vice-prefeito.
Os representantes do Sindicato Municipários de Porto Alegre (Simpa) consideraram alguns pontos positivos, mas só devem reavaliar a greve em assembleia da categoria na sexta-feira. Antes, um novo encontro com o vice-prefeito está previsto para a quinta-feira à tarde. De acordo com a diretora de comunicação da entidade, Carmen Padilha, a Prefeitura já havia indicado a retirada do PL em março, mas o texto segue tramitando até agora. Os municipários exigem que a mudança da legislação, cobrada pelo Judiciário, não ocasione perdas salariais.
O Simpa garante que os serviços essenciais no município serão mantidos por, ao menos, 30% dos funcionários. As aulas, no entanto, devem ser suspensas na maioria das cerca de cem escolas municipais. A adesão esperada é de mais da metade dos cerca de 18 mil trabalhadores. As manifestações devem se concentrar no entorno do Paço Municipal, no Centro Histórico, a partir do início da manhã desta quarta-feira.
Em reunião nessa manhã, o vice-prefeito Sebastião Melo fixou três parcelas para a reposição da inflação: a primeira ainda neste mês e as seguintes em dezembro e março. O vale-refeição sofreria reajuste integral, dos 8,17%, de imediato. Melo também sinalizou com a possível retirada do projeto de lei (PL) do Executivo para corrigir o Efeito Cascata, embora se mostre resistente em aceitar substituí-lo. Servidores querem PL elaborado por eles. “Se a retirada for fundamental para encerrar a greve na sexta-feira, admitimos essa possibilidade”, disse o vice-prefeito.
Os representantes do Sindicato Municipários de Porto Alegre (Simpa) consideraram alguns pontos positivos, mas só devem reavaliar a greve em assembleia da categoria na sexta-feira. Antes, um novo encontro com o vice-prefeito está previsto para a quinta-feira à tarde. De acordo com a diretora de comunicação da entidade, Carmen Padilha, a Prefeitura já havia indicado a retirada do PL em março, mas o texto segue tramitando até agora. Os municipários exigem que a mudança da legislação, cobrada pelo Judiciário, não ocasione perdas salariais.
O Simpa garante que os serviços essenciais no município serão mantidos por, ao menos, 30% dos funcionários. As aulas, no entanto, devem ser suspensas na maioria das cerca de cem escolas municipais. A adesão esperada é de mais da metade dos cerca de 18 mil trabalhadores. As manifestações devem se concentrar no entorno do Paço Municipal, no Centro Histórico, a partir do início da manhã desta quarta-feira.
0 Comentários