A pouco mais de um mês do registro do último vandalismo, o patrimônio
público volta a ser alvo dos vândalos. Desta vez, as crianças ficaram sem os
balanços da Praça da Estação Rodoviária de Cruz Alta que amanheceu esta
segunda-feira, no chão.
Em novembro foram alvos a Academia de Saúde do bairro Jardim
Primavera a Escola Municipal Toríbio Veríssimo e a Academia de Saúde
do bairro Abegay.
Segundo o secretário de Obras, Fernando Justen, para recuperar o que
foi danificado precisará deslocar uma equipe que poderia estar prestando
outro serviço à população. “A população não merece esse crime, por isso,
quem ver esses atos deve denunciar, imediatamente, às autoridades polícias
para que sejam tomadas as devidas providências”, orienta Justen, que
acrescenta: “o resultado do vandalismo, é que a cidade perde dinheiro, fica
feia e as pessoas deixam de usufruir desses bens públicos”.
O vandalismo representa crime contra o patrimônio público e é passível de
punição. Quem praticar tal ato pode ser enquadrado no Capítulo IV, em seu
artigo 163, inciso III, do Código Penal Brasileiro, por dano qualificado –
cometido contra o patrimônio da União, Estado ou Município.
O Código Penal diz que é crime destruir, inutilizar ou deteriorar coisa
alheia contra o patrimônio da União, Estado, Município, empresa
concessionária de serviços públicos ou sociedade de economia mista. A
pena para o ato de vandalismo contra o patrimônio público pode ser de seis
meses a três anos de detenção e multa.
A população deve adotar atitudes responsáveis e denunciar os infratores,
pois o dinheiro que é aplicado na recuperação das ações dos vândalos deixa
de ser investido em setores como a saúde, educação, saneamento básico,
entre outros.
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